3. Activar a economia local
Estimular a Zona Industrial de Santo António das Areias, através da passagem do Parque de Máquinas de Marvão para a Zona Industrial de S.A.A. Construção de um espaço renovado e delimitado, contribuindo assim para a eficiência no que toca aos serviços prestados pela Câmara Municipal. Com esta medida, o MporM entende que a CMM ficará melhor servida em termos de espaço de armazenamento, vindo também a beneficiar a zona envolvente do actual Parque de Máquinas, que seria limpa, contribuindo para o ambiente e para a paisagem envolvente. No que respeita à criação e dinamização do Ninho de Empresas, a CMM deveria apostar neste tipo de projectos, que visam estimular a capacidade criativa e empreendedora de todos, proporcionando-lhes os apoios necessários ao desenvolvimento da sua “ideia” de negócio, contribuindo assim para o processo de desenvolvimento económico do Concelho de Marvão. Neste sentido, terá de ser criado um espaço dividido em diversos gabinetes, dotado de infra-estruturas e técnicos qualificados, onde as “ideias” de negócio sejam trabalhadas desde o projecto em si até à constituição do negócio, passando depois pela cedência de espaços para o desenvolvimento da actividade, pondo ao dispor dos novos empresários todo o material de apoio necessário. Partindo da necessidade de se alterar a forma de aproveitamento das energias renováveis, ou seja, aumentar o aproveitamento da energia solar em detrimento das energias fósseis, seria de bom grado a criação e construção de uma área de painéis solares, aproveitando para o efeito os telhados dos edifícios da zona industrial.
Estudar a possibilidade da criação de um Parque Internacional de Inovação de Marvão, na zona de Fronteira de Marvão, onde seriam criadas condições para a instalação de empresas inovadoras na área das tecnologias da informação, com origem nacional ou internacional, uma vez que a localização privilegiada do Concelho de Marvão oferece oportunidades até aqui não exploradas. A Internet, como rede global, será um dos principais veículos de comunicação a utilizar entre estas empresas e os clientes. Depois da resolução dos problemas relacionados com aquele espaço, será feita uma aposta no sentido de captar investimentos na área das tecnologias da informação, bem como na área das energias renováveis, de forma a servir como ponto de negócio no fornecimento de equipamentos para a região Alentejo, Beira Baixa e Estremadura Espanhola.
A Casa de Marvão – Comércio de Produtos do Alentejo, insere-se nas medidas de apoio e incentivo à produção, distribuição e comercialização de produtos do Concelho de Marvão e do Alentejo, como forma de criar riqueza, emprego e desenvolvimento. Torna-se pois necessário definir, com estudos de mercado, a operacionalidade deste projecto, que traz um novo alento a todos os produtores do Concelho de Marvão e possibilita a abertura de novos negócios. Enquadrar todas as produções já hoje existentes neste processo global de criação de riqueza para o Concelho de Marvão é fundamental. Criar numa primeira fase lojas “Casa de Marvão – Comércio de Produtos do Alentejo” em Marvão, Cáceres e Lisboa.
Fundação da Rede Marvão Investe, que visa reestruturar o actual Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico, transformando o seu carácter operacional e tendo como objectivo atrair novos investimentos para o Concelho de Marvão, dadas as suas potencialidades, sem nunca descurar o apoio de proximidade à economia local, já existente. O espaço Marvão Investe surge numa lógica de apoio desburocratizada, próxima das pessoas e totalmente aberta à comunidade, prestando um serviço público de qualidade. As principais inovações deste espaço seriam a concretização de uma política estratégica de atracção de novos investimentos para o Concelho, criando uma base de dados de possíveis investidores. Outra inovação seria a rede de divulgação do tecido empresarial de Marvão em conjunto com um ou mais concelhos próximos e com níveis de desenvolvimento semelhantes (ex. Castelo de Vide). Isto significa uma concentração profícua de esforços em toda a divulgação, nas feiras de emprego e empreendedorismo, nas escolas, na Internet (com a criação de um sítio próprio) e também com outra inovação – uma newsletter – desta rede conjunta de divulgação da actividade empresarial.
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