7 de novembro de 2010
4 de novembro de 2010
O blogue do Movimento por Marvão
16 de setembro de 2010
Filhos e amigos ilustres de Marvão homenageados pelo Município
9 de setembro de 2010
Arquitecto Nuno Teotónio Pereira homenageado pela Câmara Municipal de Marvão (2)
Arquitecto Nuno Teotónio Pereira homenageado pela Câmara Municipal de Marvão (1)
Nuno Teotónio Pereira nasceu em 1922, em Lisboa. É arquitecto diplomado pela Escola de Belas Artes de Lisboa. Tem desenvolvido a sua actividade em regime de profissão liberal, ainda que em simultâneo, durante cerca de vinte anos, com a de técnico de um organismo público ligado à habitação social, domínio em que adquiriu vasta experiência. Vários trabalhos saídos do seu atelier foram distinguidos com diversos prémios, entre os quais o Prémio Valmor. Em 2004 foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante, por altura de uma exposição retrospectiva realizada no Centro Cultural de Belém e que documentava a actividade do seu atelier ao longo de sessenta anos, denominada «Arquitectura e Cidadania».
Em 2003 foi doutorado “Honoris Causa” pela Universidade do Porto e em 2005 pela Universidade Técnica de Lisboa. No corrente ano, foram-lhe atribuídos a Medalha Municipal de Mérito, Grau Ouro, pela Câmara Municipal de Lisboa, e o Prémio Carreira da Bienal Ibero-americana de Arquitectura e Urbanismo. É sócio correspondente da Academia Nacional de Belas Artes e foi presidente do Movimento de Renovação da Arte Religiosa, da Cooperativa Cultural PRAGMA, do Centro Nacional de Cultura, da Associação dos Arquitectos Portugueses e do Conselho de Arquitectos da Europa.
No período do Estado Novo foi membro da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos e coordenador do jornal clandestino Direito à Informação, participou nas vigílias contra a guerra colonial da Igreja de S. Domingos e da Capela do Rato e no Boletim Anti-Colonial e foi preso várias vezes pela PIDE/DGS, tendo sido libertado de Caxias na sequência do 25 de Abril de 1974.
Em 1995 recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
6 de agosto de 2010
Reunião da Câmara Municipal de Marvão de 4 de Agosto de 2010
21 de julho de 2010
20 de julho de 2010
“Sonhando a República: notas de leitura” – síntese e fotos
Sonhámos a república em conjunto no dia 17 de Julho de 2010, na Casa da Cultura de Marvão, com uma brilhante apresentação e exposição de Pedro Sá. Este evento, promovido pelo Movimento por Marvão e que contou com a chancela da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, foi dinamizado de uma forma sublime pelo conferencista, que abordou em particular o período pré-republicano e os seus intervenientes, com especial incidência nas movimentações que ocorreram no norte alentejano.
Para aqueles que não puderam estar presentes, aqui ficam algumas fotos:
15 de julho de 2010
COMISSÃO NACIONAL DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA APOIA CONFERÊNCIA DO MOVIMENTO POR MARVÃO
8 de julho de 2010
Convite - Conferência de Verão de Marvão
26 de junho de 2010
Uma reunião atribulada: Câmara Municipal reuniu a 16 de Junho de 2010
10 de junho de 2010
4 de junho de 2010
Câmara Municipal de Marvão reavalia processo de venda da “Coutada”
29 de maio de 2010
Movimento de pessoas contra a venda da encosta de Marvão a privados!
Nas palavras do Sr. Presidente não há qualquer problema na venda deste prédio visto que “a zona onde se insere a «Coutada» é uma zona protegida abrangida pela Reserva Ecológica Nacional e ainda pelo Plano de Ordenamento do PNSSM. Tratando-se de uma zona de protecção, não espera que o eventual investidor venha a construir nesse prédio”.
Neste sentido lançamos duas perguntas: quem é o investidor inocente que está disponível para comprar este terreno sem ter qualquer tipo de permissão para construir? Com o terreno onde nasceu o aldeamento do Golfe não se passava exactamente a mesma coisa?
Adira e divulga este grupo.
Não à venda do património que pertence a todos os habitantes do Concelho de Marvão.
29 de abril de 2010
Nuno Teotónio Pereira, o amigo de Marvão, Homenageado pela Câmara Municipal de Lisboa
Perante um Salão Nobre dos Paços do Concelho repleto de familiares, amigos, colegas, discípulos e admiradores - para além de diversos membros da Vereação lisboeta e da presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Simonetta Luz Afonso - o arquitecto Nuno Teotónio Pereira recebeu das mãos de António Costa, presidente da CML, a maior distinção municipal (a medalha de Mérito Municipal, Grau Ouro), assim se concretizando a deliberação camarária de 3 de Março passado. A cerimónia - que, a pedido do homenageado, se pretendia tão discreta quanto possível - decorreu no dia 27 de Abril, precisamente 36 anos depois da sua libertação, na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, do presídio de Caxias, onde se encontrava na qualidade de preso político às ordens da PIDE-DGS.
Depois da exibição de um documentário biográfico sobre o homenageado, produzido pela Videoteca Municipal, João Belo Rodeia, que preside à Ordem dos Arquitectos, evocou o exemplo do arquitecto Nuno Teotónio Pereira, que considerou ser "um dos mais paradigmáticos arquitectos portugueses e uma das mais destacadas personalidades da Arquitectura", e apodando o seu atelier de "verdadeira escola". Tendo recordado alguns dos principais trabalhos que catapultaram a obra do arquitecto Teotónio Pereira para o conhecimento público, o responsável pela Ordem dos Arquitectos aludiu também à "dimensão cívica imparável" do distinguido, hoje com 88 anos, quer na promoção do associativismo dos seus pares, quer como pioneiro das causas ambientais, quer na promoção de uma arquitectura humanizada e de um urbanismo social, quer, ainda, na intervenção política, destacando-se em todas estas dimensões da sua actividade como um cidadão "inconformado e generoso".
Depois de receber das mãos do presidente da Câmara, António Costa, a Medalha com que foi distinguido, o arquitecto Nuno Teotónio Pereira agradeceu a homenagem, "não porque sentisse o merecimento mas com o orgulho que é o orgulho por Lisboa - uma das mais belas cidades do mundo". O homenageado confidenciou ter sido ainda na infância, durante longos passeios pelos bairros da cidade, na companhia do pai, que aprendeu a amar Lisboa. Depois, recordou, já quando estudante de Arquitectura na Faculdade de Belas Artes, teve ocasião de aprofundar esse amor em novos passeios, tendo por guia os diferentes fascículos das "Peregrinações Por Lisboa", de Norberto Araújo. Não mais deixou de acompanhar a grande produção de estudos dedicados à História de Lisboa, tradição que se mantém na actualidade com a edição de novos e qualificados títulos, conforme regista com agrado (de facto, Lisboa é exemplo único no Mundo enquanto fértil fonte da historiografia, levando à autonomia da disciplina da História que é a Olisipografia).O arquitecto teve ainda ensejo de lembrar a extensa colaboração que manteve com a Câmara Municipal de Lisboa ao longo da sua vida profissional, sempre com o intuito de "tornar a cidade mais rica". Nuno teotónio Pereira terminou constatando que "estamos hoje perante uma Câmara decidida a levar por diante o que falta à cidade, como o Plano Local de Habitação, a reabilitação urbana e o repovoamento da cidade, para que Lisboa seja ainda mais bonita". No final, o arquitecto ofereceu ao presidente da Câmara, António Costa, uma colecção de artigos e outros trabalhos escritos de sua autoria que se conservam inéditos.
A encerrar a cerimónia, o presidente da CML, António Costa, justificou a atribuição da Medalha de Mériot Municipal, Grau Ouro, a "este arquitecto tão premiado e homenageado" pela simples constatação de que lhe "faltava esta distinção, como um grande e merecido agradecimento da cidade". António Costa referiu-se à Arquitectura como "a arte mais presente na nossa vida quotidiana" para, depois de evocar alguns dos trabalhos mais emblemáticos do arquitecto agraciado espalhados pela cidade, sentenciar que a Arquitectura "hoje é melhor e nela está a marca de Nuno Teotónio Pereira, que, com o seu trabalho, deixou a cidade mais rica e mais bonita". Para além dessa marca profissional, o autarca aludiu ainda a outras relevantes intervenções cívicas de Nuno Teotónio Pereira, nas áreas do associativismo, das inquietações sociais e humanistas nos campos da Arquitectura e do Urbanismo e da luta política pela Liberdade.
Com a colecção de escritos inéditos de Teotónio Pereira na mão, oferecidos pelo autor, António Costa asseverou que a Câmara não deixará de patrocinar a sua edição - o que foi acolhido com satisfação por todos os presentes dado que, para lá de acto de justo merecimento, a voz sábia de Nuno Teotónio Pereira continua suscitando o maior interesse.
30 de março de 2010
29 de março de 2010
MOVIMENTO POR MARVÃO MARCOU PRESENÇA NO JANTAR DE ABERTURA DA 5ª QUINZENA GASTRONÓMICA DO CABRITO E DO BORREGO NA BEIRÃ - MARVÃO
O Movimento por Marvão participou, no dia 27 de Março, no jantar de abertura da 5ª quinzena gastronómica do cabrito e do borrego, organizada pela Câmara Municipal de Marvão, no antigo Restaurante da Estação de Caminhos de Ferro da Beirã-Marvão.
Um grande jantar... Muito bem feito e servido pelo Restaurante "Varanda do Alentejo".
Jorge Alberto, Célia Tavares e Fernando Gomes do Movimento por Marvão
4 de março de 2010
Uma caçadora de meteoritos em Marvão
É uma honra para o Movimento por Marvão ter um membro seu na vanguarda da investigação a nível internacional, bem como deve orgulhar todo o Concelho que tem aqui, uma importante contribuição para o estudo e compreensão destas disciplinas.
27 de fevereiro de 2010
20 de fevereiro de 2010
Reunião da Câmara Municipal de Marvão de 17 de Fevereiro de 2010
De seguida, foi feita uma proposta para a nomeação dos novos membros do Conselho Municipal de Educação, o qual será constituído exactamente pelas mesmas entidades de que dispunha anteriormente.O terceiro ponto, que se prendeu com a proposta de constituição de uma sociedade anónima de capitais mistos na qual o município terá posição minoritária, foi uma autêntica trapalhada, ao jeito de outras. Antes de irmos ao cerne da questão, deve-se dizer que esta proposta foi outra vez “para trás”, por conter erros técnicos, o que revela a forma irreflectida como está a ser tratada. A discussão começou com mais uma importante intervenção do Vereador Nuno Lopes, que voltou a questionar o executivo e a técnica da Câmara Municipal responsável por este processo relativamente ao facto de a proposta não incluir um custo base, à posição minoritária, e a alguns procedimentos descritos; em resposta ao Vereador, a técnica da Câmara Municipal de Marvão gelou a sala ao dizer que ela própria tinha dúvidas em relação à legalidade da proposta; não obstante, o Presidente do Município reafirmou que aquele era um procedimento legal, visto outros municípios seguirem essas fórmulas empresariais, e que este tipo de “escaramuças” só iria atrasar o processo, que está sujeito à candidatura ao PROHabita.
Depois de uma discussão acesa, chegou-se à conclusão de que a proposta deveria conter um direito de reversão, explícito, para a Câmara Municipal de Marvão, e que deveria também conter um preço base, calculado através das tabelas do IHRU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana). Depois de se ter generalizado o consenso em torno dos detalhes anteriores, o Vereador Nuno Lopes apresentou uma proposta que visava a necessidade daquela proposta de constituição de uma sociedade anónima de capitais misto ser objecto de um parecer jurídico, ao que o vice-presidente Luís Vitorino respondeu intempestivamente, afirmando ser claramente contra aquela proposta apresentada pelo Vereador Nuno Lopes, a qual, segundo ele, só iria retardar o processo; depois de algum diálogo entre os membros do executivo, foi verificada a necessidade de recorrer, de facto, ao parecer de um jurista em relação àquela delicada proposta, contrariando assim a inoportuna declaração do vice-presidente.
Estas peripécias, e estes sucessivos avanços e recuos, demonstram a forma leviana como o executivo camarário tem gerido este processo, o que poderá ter consequências gravíssimas para o Concelho de Marvão; aguardamos, então, expectantes, um parecer jurídico sobre a legalidade da proposta, ainda que receosos de que não terá qualquer opinião valorativa relativamente à opção política de a Câmara ficar em posição minoritária na empresa que será criada.Seguiram-se os seguintes assuntos: um ofício da Junta de Freguesia de Santa Maria de Marvão relativamente aos CTT, a aprovação de três processos concursais e o subsídio de transporte à CERCI de Portalegre. No capítulo das informações, o Presidente referiu, uma vez mais, as dificuldades que o município tem em captar investimento na área do turismo, em razão de uma grande parte do Concelho estar inserida na Reserva Ecológica Nacional. Adiantou, também, que participou em mais uma reunião da candidatura conjunta a Património Mundial.No período da intervenção do Público, Tiago Pereira questionou o executivo acerca da falta de coerência na comunicação externa da Câmara (dado estarem ainda a circular notas de imprensa com o antigo design) e inquirindo acerca do ponto da situação do tão aguardado projecto “Novos Povoadores”. A estas questões, respondeu o Vereador José Manuel Pires, tendo dito que aquilo que se prendia com a nota de imprensa ia ser alterado em próxima ocasião, e que a empresa que gere o projecto “Novos Povoadores” não ficou muito agradada com as alterações que foram aprovadas em Assembleia Municipal (curiosamente, propostas por um deputado do PSD) e que esse facto tem atrasado ligeiramente o processo.